Este corpo que suporta a minha ausência
Revestido de mil laços de esperança
Desperta as loucuras dos meus passos
Oculta os abraços da lembrança...
E despido me confesso a ti perfeito
Na nudez que se entranha no abismo
Rasgo a carne que se solta em vis pedaços
N'agonia de outro ser em (só)lipsismo.
Já desfeito do cárcere que me prende
A este chão enraizado em si mortal
Elevo-me às alturas entre espaços
Contemplando a aurora divinal.
Resta a alma na mais pura da essência
Na pureza angélica do meu gosto
Divagando neste mar de sargaços
Onde navego lembrando o teu rosto.
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