Quero sentir o calor dos teus lábios
A leveza da pele que os envolve a roçagar os meus
Afundar-me na tua boca
Enrolado no aperto dos teus braços
Que me envolvem e me tornam teu.
Quero provar o sabor da tua pele
Ter o meu corpo junto ao teu
Sentir o calor do teu toque
Desfalecer nos abraços apertados
De mãos dadas entre olhares desejados
Quero ter o calor da tua voz
Sussurrando frases vãs em meus ouvidos
E sentir o toque dos teus dedos
Em minha pele arrepiada e sem sentido.
Quero sentir nossos corpos em união
Na fusão de duas almas num só corpo
Ter-te em mim na voragem da loucura
Vivendo os momentos da ternura
Perdidos em promessas desunidos
Num momento culminando em explosão!
maluquices, doidices, professorices, filosofices, politiquices, idiotices, sentimentalices, poetices... e todas as "ices"...
03 janeiro 2009
01 janeiro 2009
AGUARELA MATUTINA
Sobre as águas um pincel suspenso…
A tinta esvaía-se na entristecida
aurora matutina.
A tela nada dizia aos ramos
boquiabertos dos choupais.
No entanto, a pintura transmitia
a fonte de um querer ser
para além do infinito.
As faces brancas do papel
povoavam o dorso de
estórias sem história
de uma memória imemorial.
“In memoriam”
(Repetia incessantemente
o pintor daquele quadro)
daqueles que aniquilam o seu estro,
arrancando-o do chão destroçado,
pelos anos de vãos e tristes versos.
Ao entardecer,
a tela jazia no musgo esbranquiçado
da clareira!
Nem tons de azul, nem nuances
de verde palmeira.
A escuridão da noite
relegara o poeta
para a clausura
de um pensamento voraz.
E o pincel,
silencioso e esquecido,
aguardava suspenso sobre as águas
o romper
de uma nova
madrugada!
A tinta esvaía-se na entristecida
aurora matutina.
A tela nada dizia aos ramos
boquiabertos dos choupais.
No entanto, a pintura transmitia
a fonte de um querer ser
para além do infinito.
As faces brancas do papel
povoavam o dorso de
estórias sem história
de uma memória imemorial.
“In memoriam”
(Repetia incessantemente
o pintor daquele quadro)
daqueles que aniquilam o seu estro,
arrancando-o do chão destroçado,
pelos anos de vãos e tristes versos.
Ao entardecer,
a tela jazia no musgo esbranquiçado
da clareira!
Nem tons de azul, nem nuances
de verde palmeira.
A escuridão da noite
relegara o poeta
para a clausura
de um pensamento voraz.
E o pincel,
silencioso e esquecido,
aguardava suspenso sobre as águas
o romper
de uma nova
madrugada!
Subscrever:
Mensagens (Atom)